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Catarina Kasten, morta em trilha de SC, sonhava com nova casa e doutorado: 'Faz muita falta', diz marido

Mulher assassinada em trilha de Florianópolis: o que se sabe A professora de inglês Catarina Kasten, assassinada na trilha do Matadeiro, em Florianópolis, ti...

Catarina Kasten, morta em trilha de SC, sonhava com nova casa e doutorado: 'Faz muita falta', diz marido
Catarina Kasten, morta em trilha de SC, sonhava com nova casa e doutorado: 'Faz muita falta', diz marido (Foto: Reprodução)

Mulher assassinada em trilha de Florianópolis: o que se sabe A professora de inglês Catarina Kasten, assassinada na trilha do Matadeiro, em Florianópolis, tinha sonhos e planos de construir uma vida na capital de Santa Catarina. Ela e o marido, Roger Gusmão, iam construir uma nova casa no bairro Açores no início de 2026 e sonhavam em fazer viagens pelo mundo quando ela ingressasse no doutorado. Os desejos do casal, no entanto, foram interrompidos na sexta-feira (21) quando ela seguia para uma aula de natação no início da manhã e foi vítima de feminicídio. O assassino confesso está preso preventivamente. "Não existe conforto. Catarina foi estuprada, bateram nela", contou Roger. "Ela faz muita falta. Não fecha às vezes, não dá para acreditar. É tão rápido", contou ao g1 o marido de Catarina. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Fotos enviadas pelo companheiro mostram Catarina na frente de terreno em que iria construir casa com companheiro Reprodução/Arquivo Pessoal Catarina tinha 31 anos e era estudante de pós-graduação em Estudos Linguísticos e Literários na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Formada em Letras em Inglês em 2022, ela viajou pelo mundo com o companheiro até que, há cerca de um ano, decidiu voltar a Florianópolis para fixar residência e fazer mestrado. Ao g1, o companheiro descreveu a mulher como amante da natureza, estudiosa e gentil. "Catarina era uma florzinha. Meiga, doce, adorava a roça também", disse o companheiro. Fotos mostram Cataria Kasten em frente ao terreno que ela e o companheiro fariam uma nova casa Arquivo Pessoal/Divulgação Antes de estudar Letras na UFSC, Catarina foi aluna da Engenharia de Produção, onde integrou o Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção (CALIPRO). Em nota, a universidade lamentou a morte e repudiou qualquer forma de violência contra mulheres. O Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC também manifestou luto pelo assassinato, "reconhecendo sua dedicação, talento e contribuição para o PPGI". Investigado por matar mulher em trilha tem prisão preventiva decretada Mulher é encontrada morta com sinais de violência em trilha Após o crime, Roger destacou que medidas preventivas devem ser tomadas na região. O marido de Catarina solicitou ainda mais câmeras na região e outras tecnologias. "Quero enfatizar que mesmo que eu tenha todas as críticas com relação à ação da polícia preventiva, tenho um elogio à ação da polícia ativa. Porque depois do que aconteceu ele foi preso em menos de 24 horas, o que é considerado flagrante", disse. Catarina Kasten, aos 31 anos, era estudante de pós-graduação na UFSC UFSC/Divulgação Crime O laudo divulgado pela Polícia Científica, ao qual a NSC TV teve acesso, confirmou que Catarina morreu devido à asfixia por estrangulamento e apontou indícios de que ela foi vítima de agressão sexual. Após a prisão pela morte, o homem também passou a ser tratado como suspeito de ter estuprado uma idosa de 69 anos na casa dela, em 2022. A informação foi confirmada pela Polícia Civil, que irá reabrir o caso ocorrido há três anos para cruzar informações e provas entre os dois crimes. Assassino de Catarina Kasten em trilha é suspeito de estuprar idosa em 2022 Infográfico morte de Catarina Kasten, de 31 anos, em SC Arte g1 VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

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